Nome científico: Bertholletia excelsa
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Também sou conhecida como Castanha-do-pará, Castanha-do-Brasil, Castanha da Amazônia e noz amazônica, mas meu nome cientifico é Bertholletia excelsa e minha família é a Lecythidaceae. Quem me chamou de Bertholletia excelsa pela primeira vez, foi o botânico francês Bonpland, há mais de 200 anos, em 1808. O nome Bertholletia, é uma homenagem ao médico, francês Berthollet, enquanto excelsa, significa majestosa, alta, por causa do meu grande porte.
Sou nativa da Amazônia ocorro em florestas não inundadas da região amazônica da Bolívia, Brasil, Colômbia, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname, Venezuela e Trindade e Tobago. No Brasil, minha distribuição geográfica passa pelo norte, ocorrendo nos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima e no centro-oeste, no estado do Mato Grosso.
Sou uma espécie semidecídua, ou seja, parte de minhas folhas caem em um período do ano. Falando em folhas, as minhas são simples e alternas. A minha floração ocorre de outubro a fevereiro e minhas flores são grandes, amareladas e muito perfumadas, o que atrai os meus polinizadores, as abelhas popularmente conhecidas popularmente como Mamangava.
A minha frutificação é de dezembro a março e nessa época, os meus ouriços, que armazenam entre 15 e 24 sementes, caem no chão e com ajuda de roedores, especialmente a cutia, as minhas sementes são dispersadas. Mas a cotia tem que correr, afinal eu sofro com uma forte pressão extrativista devido à coleta das minhas sementes para fins industriais e de alimentação.
A castanha que produzo possui alto índice de comercialização, sendo enviada até para outros países e servem de sustento para muitas famílias da Amazônia. Por muito tempo minha madeira foi muito utilizada, o que não é mais permitido. Hoje eu apareço como vulnerável nas lista de plantas ameaçadas e por lei federal o meu corte é proibido e sou uma árvore protegida.